domingo, 12 de maio de 2013



Oração de cura pelas Mães

Obrigada meu Deus pelo dom de ser mãe, colaborar contigo na criação.Gerar a vida é dom sublime que não se explica muito, se vive.

E neste dia ofereço a minha oração aos céus porque assumo com todas as forças e por mais desafiante que seja a tão importante missão divina: ser mãe. Obrigada Senhor pelo dom de ser mulher, por depositar em mim toda a capacidade natural de formar, gerar,criar, educar, amar.

Obrigada meu Deus por me acolher como filha e me compreender nos processos que vivo que muitas vezes nem eu mesma me entendo.Obrigada por ser paciente quando eu erro, quando sou difícil, quando reclamo e até mesmo desanimo. Sim, antes de ser mãe, antes de colaborar contigo no plano da criação, sou tua filha e às vezes me esqueço que preciso de cuidados.

Tu me amas Senhor e eu sei, reconheço que tu me amas e ninguém nesta vida tem mais amor por mim que o Senhor. Envolva-me com este amor neste dia e cura-me, renova as minhas forças para que eu possa recomeçar.

Cura as feridas deixadas pela maternidade, desde o momento que descobri que estava grávida. Leva-me a compreender que era mais vontade tua do que minha a vida desta criança e por isso a responsabilidade por viver bem aquele tempo.

Todas as dificuldades da gestação sejam agora mergulhadas na tua misericórdia. As reações físicas, próprias da gravidez, a mudança do corpo e as rejeições que neste tempo surgiram. As dificuldades de relacionamento com o pai da criança e outras pessoas, que muitas vezes não entenderam a minha real necessidade.

Cure Senhor as marcas do medo e da ansiedade de cada exame que fiz. Cura-me Senhor dos traumas das possíveis doenças que afligiram a mim e ao meu bebê no tempo da gravidez, cura-me dos medos que tinha de saber que ele não era perfeito ou de perdê-lo, podes voltar no passado por que és o Senhor do tempo e curar estas feridas....(Não tenha medo se estão vindo lembranças dolorosas, destas lembranças Jesus é o Senhor e a cura é certa para todas elas.)

Te apresento Senhor aquele abençoado dia, o dia do nascimento, os sentimentos confusos que vieram, a euforia  ou o medo de não saber lidar com a situação, a ansiedade, cura Senhor.Equilibra o psicológico se houve exageros, e diante da depressão pós parto e todo o sentimento de culpa que eu trago até hoje eu lhe peço Senhor uma libertação completa.

Cura-me no período da amamentação, o sentimento de frustração de não conseguir amamentar,  das dores no peito, as feridas, dá-me a graça de perdoar as pessoas que me julgaram neste tempo, me pressionaram, me rejeitaram, me perseguiram, eu perdôo Senhor cada uma e faço isso somente pela tua graça.

Te louvo pelo crescimento do meu filho (a), posso contemplar em cada fase o milagre da vida, a inteligência, as emoções, as primeiras palavras, a capacidade de se comunicar, quanta beleza Senhor, muito obrigada. São muitos os motivos que tenho para louvar-Te… (Louve o Senhor por tudo de bom que você viveu com o seu filho na infância, lembre-se de fatos marcantes que te encheram de alegria).

Peço que o Senhor mergulhe na tua misericórdia os momentos que me desesperei quando vi meu filho (a) doente, quando ele (a) caiu, quando fizeram alguma maldade a ele (a), eu me senti impotente Senhor, me senti incapaz, culpada.

Me ajude, pois isso me marcou e a partir desse dia não consegui me levantar novamente. Com tua mão, põe-me de pé Senhor, eu preciso. Peço perdão meu Deus pela minha ausência na vida do meu filho (a), pelas vezes que ele (a) precisou de mim  e eu não estava presente, pelas vezes que ele (a) queria minha atenção, que ele (a) queria brincar, conversar, sair comigo e eu não estava lá ou fui indiferente, Tu sabes Senhor os motivos porque agi assim, sabes que muitas vezes estava trabalhando para dar o melhor para ele (a), porém hoje eu sei que tudo isso é passageiro e o mais  importante é a qualidade de presença, o mais importante é ser presença e era isso que ele (a) precisava.

Aproveito então para rezar por… (diga o nome de seu filho (a) e pedir que o Senhor visite-o onde quer que ele esteja neste momento e encha com a tua presença, com o Teu amor, com o Teu Espírito,  para que todo o vazio que gerou carência dentro dele (a) sejam agora preenchidos por Ti.Não importa a idade que ele tenha, é o meu filho (a), e todo o amor que ele precisava e eu não dei que ele (a) possa sentir agora.

Como o vento que leva as mais pequeninas sementes leve esta semente Senhor ao coração do meu filho (a), leve o meu amor a ele (a) e dá-me a graça de neste dia manifestar a minha alegria de ser mãe a ele (a), pois mais do que eu ele (a) precisa deste gesto.

“Não basta que nossos filhos saibam do amor que temos por eles, eles precisam sentir esse amor.” (Dom Bosco)
Por fim lhe peço Senhor: batiza-me, lava-me e encha-me do Teu Espírito, dá-me a graça de recomeçar e louvar, louvar, louvar por que me escolheste para ser mãe!
Amém. Aleluia!!

(Eliana Ribeiro - Comunidade Canção Nova)


domingo, 28 de abril de 2013




Santa Catarina de Sena
virgem, e doutora da Igreja 
(29 de abril)

Nasceu em Sena(Itália), em 1347. Ainda adolescente, movida pelo desejo de perfeição, entrou na Ordem Terceira de São Domingos. Cheia de amor por Deus e pelo próximo, trabalhou incansavelmente pela paz e concórdia entre as cidades; defendeu com ardor os direitos e a liberdade do Romano Pontífice e promoveu a renovação da vida religiosa. Escreveu importantes obras de espiritualidade, cheias de boa doutrina e de inspiração celeste. Morreu em 1380.

Provei e vi

Ó Divindade eterna, ó eterna Trindade, que pela união da natureza divina tanto fizeste valer o sangue de teu Filho unigênito! Tu, Trindade eterna, és como um mar profundo, onde quanto mais procuro mais encontro; e quanto mais encontro, mais cresce a sede de te procurar. Tu sacias a alma, mas de um modo insaciável; porque, saciando-se no teu abismo, a alma permanece sempre sedenta e faminta de ti, ó Trindade eterna, cobiçando e desejando ver-te à luz de tua luz.

Provei e vi em tua luz com a luz da inteligência, o teu insondável abismo, ó Trindade eterna, e a beleza de tua criatura. Por isso, vendo-me em ti, vi que sou imagem tua por aquela inteligência que me é dada como participação do teu poder, ó Pai eterno, e também da tua sabedoria, que é apropriada ao teu Filho unigênito. E o Espírito Santo, que procede de ti e de teu Filho, deu-me a vontade que me torna capaz de amar-te.

Pois tu, ó Trindade eterna, és criador e eu criatura; e conheci – porque me fizeste compreender quando de novo me criaste no sangue de teu Filho – conheci que estás enamorado pela beleza de tua criatura.
Ó abismo, ó Trindade eterna, ó Divindade, ó mar profundo! Que mais poderias dar-me do que a ti mesmo? Tu és um fogo que arde sempre e não se consome. Tu és que consomes por teu calor todo o amor profundo da alma. Tu és de novo o fogo que faz desaparecer toda frieza e iluminas as mentes com tua luz. Com esta luz me fizeste conhecer a verdade.

Espelhando-me nesta luz, conheço-te como Sumo Bem, o Bem que está acima de todo bem, o Bem feliz, o Bem incompreensível, o Bem inestimável, a Beleza que ultrapassa toda beleza, a Sabedoria superior a toda sabedoria. Porque tu és a própria Sabedoria, tu,o pão dos anjos, que no fogo da caridade te deste aos homens.
Tu és a veste que cobre minha nudez; alimentas nossa fome com a tua doçura, porque és doce sem amargura alguma. Ó Trindade eterna!


Do Diálogo sobre a divina Providência, de Santa Catarina de Sena
Liturgia das Horas

sábado, 23 de março de 2013


Domingo de Ramos:

Bendito o que vem em Nome do Senhor!

Vinde, subamos juntos ao monte das Oliveiras e corramos ao encontro de Cristo, que hoje volta de Betânia e se encaminha voluntariamente para aquela venerável e santa Paixão, a fim de realizar o mistério de nossa salvação.Caminha o Senhor livremente para Jerusalém, Ele que desceu do céu por nossa causa — prostrados que estávamos por terra — para elevar-nos consigo bem acima de toda autoridade, poder, potência e soberania ou qualquer título que se possa mencionar (Ef 1,21), como diz a Escritura.

O Senhor vem, mas não rodeado de pompa, como se fosse conquistar a glória. Ele não discutirá, diz a Escritura, nem gritará, e ninguém ouvirá sua voz (Mt 12,19; cf. Is 42,2). Pelo contrário, será manso e humilde, e se apresentará com vestes pobres e aparência modesta.Acompanhemos o Senhor, que corre apressadamente para a sua Paixão e imitemos os que foram ao seu encontro.

Não para estendermos à sua frente, no caminho, ramos de oliveira ou de palma, tapetes ou mantos, mas para nos prostrarmos a seus pés, com humildade e retidão de espírito, a fim de recebermos o Verbo de Deus que se aproxima, e acolhermos aquele Deus que lugar algum pode conter. Alegra-se Jesus Cristo, porque deste modo nos mostra a sua mansidão e humildade, e se eleva, por assim dizer, sobre o ocaso (cf. Sl 67,5) de nossa infinita pequenez; ele veio ao nosso encontro e conviveu conosco, tornando-se um de nós, para nos elevar e nos reconduzir a si.

Diz um salmo que ele subiu pelo mais alto dos céus ao Oriente (cf. Sl 67,34),isto é, para a excelsa glória da sua divindade, como primícias e antecipação da nossa condição futura; mas nem por isso abandonou o gênero humano, porque o ama e quer elevar consigo a nossa natureza, erguendo-a do mais baixo da terra, de glória em glória, até torná-la participante da sua sublime divindade.

Portanto, em vez de mantos ou ramos sem vida, em vez de folhagens que alegram o olhar por pouco tempo, mas depressa perdem o seu verdor, prostremo-nos aos pés de Cristo. Revestidos de sua graça, ou melhor, revestidos Dele próprio, — vós todos que fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo (Gl 3,27) — prostremo-nos a seus pés como mantos estendidos.

Éramos antes como escarlate por causa dos nossos pecados, mas purificados pelo batismo da salvação, nos tornamos brancos como a lã. Por conseguinte, não ofereçamos  mais ramos e palmas ao vencedor da morte, porém o prêmio da sua vitória. Agitando nossos ramos espirituais, o aclamemos todos os dias, juntamente com as crianças, dizendo estas santas palavras: “Bendito o que vem em nome do Senhor, o rei de Israel”.

Liturgia das Horas
Dos Sermões de Santo André de Creta, bispo     (Séc. VIII)

domingo, 20 de janeiro de 2013



“Eu vivo,mas já não sou eu, é Cristo que vive em mim...”
(Gl 2, 20)
           
Certa vez, um sacerdote disse que os primeiros pensamentos que temos ao acordar denunciam o que toma conta de nós.

O que ‘vive’ mais forte em mim? O que ocupa os meus pensamentos  a maior parte do tempo? Talvez seja uma situação dolorosa que vivo, uma enfermidade,  uma pessoa que me magoou, a preocupação com minha casa, meu carro, trabalho, família...
Nossas prioridades  revelam  quem somos verdadeiramente.

Peçamos a graça de termos  Jesus direcionando todo nosso ser. E isso é um exercício diário, para que possamos então dizer: “já não sou que vive, mas Cristo que vive em mim, já não sou eu que falo, mas Cristo que fala em mim...”

Deus te abençoe e fortaleça neste propósito!...


Com carinho e orações...
Gina

terça-feira, 1 de janeiro de 2013




Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus
(1º de janeiro)

 O Verbo assumiu nossa natureza no seio de Maria

O Verbo de Deus veio em auxílio da descendência de Abraão, como diz o Apóstolo. Por isso devia fazer-se em tudo semelhante aos irmãos (Hb 2,16-17) e assumir um corpo semelhante ao nosso. Eis por que Maria está verdadeiramente presente neste mistério; foi dela que o Verbo assumiu, como próprio, aquele corpo que havia de oferecer por nós. A Sagrada Escritura, recordando este nascimento, diz: Envolveu-o em panos (Lc 2,7); proclama felizes os seios que o amamentaram e fala também do sacrifício oferecido pelo nascimento deste Primogênito. O anjo Gabriel, com prudência e sabedoria, já o anunciaram a Maria; não lhe disse simplesmente: aquele que nascer em ti, para não se julgar que se tratava de um corpo extrínseco nela introduzido; mas: de ti (cf. Lc 1, 35Vulg.), para se acreditar que o fruto desta concepção procedia realmente de Maria.

Assim foi que o Verbo, recebendo nossa natureza humana e oferecendo-a em sacrifício, assumiu-a em sua totalidade, para nos revestir depois de sua natureza divina, segundo as palavras do Apóstolo: É preciso que este ser corruptível se vista de incorruptibilidade; é preciso que este ser mortal se vista de imortalidade(1Cor 15,53).

Estas coisas não se realizaram de maneira fictícia, como julgam alguns, o que é inadmissível! Nosso Salvador fez-se verdadeiro homem, alcançando assim a salvação do homem na sua totalidade. Nossa salvação não é absolutamente algo de fictício, nem limitado só ao corpo; mas realmente a salvação do homem todo, corpo e alma, foi realizada pelo Verbo de Deus.

A natureza que ele recebeu de Maria era uma natureza humana, segundo as divinas Escrituras, e o corpo do Senhor era um corpo verdadeiro. Digo verdadeiro, porque era um corpo idêntico ao nosso. Maria é portanto nossa irmã, pois todos somos descendentes de Adão.

As palavras de João: O Verbo se fez carne (Jo 1,14) têm o mesmo sentido que se pode atribuir a uma expressão semelhante de Paulo: O Cristo fez-se maldição por nós (cf. Gl 3,13). Pois da intima e estreita união com o Verbo, resultou para o corpo humano em engrandecimento sem par: de mortal tornou-se imortal; sendo animal, tornou-se espiritual; terreno, transpôs as portas do céu.

Contudo, mesmo tendo o Verbo tomado um corpo no seio da Maria, a Trindade continua sendo a mesma Trindade, sem aumento nem diminuição. É sempre perfeita, e na Trindade reconhecemos uma só Divindade; assim, a Igreja proclama um único Deus no Pai e no Verbo.

Oremos: Ó Deus, que pela virgindade fecunda de Maria destes à humanidade a salvação eterna, dai-nos contar sempre com a sua intercessão, pois ela nos trouxe o autor da vida.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


Das Cartas de Santo Atanásio, bispo (Séc. IV)

sexta-feira, 12 de outubro de 2012



Viva a Mãe de Deus e nossa!

Neste dia 12  de outubro comemoramos o dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do Brasil. A grande maioria do povo brasileiro conhece um pouco de sua história: a pesca milagrosa,  os detalhes de sua imagem, os primeiros milagres,  da primeira capela   à construção da basílica, que em 1980, foi consagrada  pelo beato  João Paulo II, o maior santuário mariano do mundo. Como é lindo  saber cada vez mais dos    testemunhos   de curas e de milagres  alcançados pela  intercessão de Nossa Senhora , revigorando cada vez mais a fé, o  carinho e a devoção  do povo brasileiro!

Escolhida para ser a mãe de Jesus, o Filho de Deus,  dada  como Mãe a todos nós, na pessoa de João aos pés da Cruz, ela nos acompanha de perto... Suas palavras para nós, são as  mesmas que disse aos serventes naquela festa de casamento, quando faltou o vinho:  “Fazei tudo o que ele vos disser” (cf. Jo 2,5) . Quando entendermos  a importância de Maria como aquela que “passa à frente” de tudo em nossas vidas,  acontecerá  conosco  o que o chefe dos serventes disse ao noivo: ...”Mas tu guardaste o vinho melhor até agora.” (cf. Jo 2, 10b)

Aquele que  tem um “encontro pessoal” com Nossa Senhora, com certeza começa a experimentar o vinho novo em sua vida...Os cuidados da Mãe do Céu!  A experiência de ser  levado a Jesus por meio de sua materna intercessão!...

A devoção  a Nossa Senhora da Conceição Aparecida , se iniciou em meio a escravidão no Brasil... Não veio Deus através dessa imagem negra, dizer que “Aquele que o Filho libertar, será verdadeiramente livre?...” (cf. Jo 8, 36)

Como aconteceu ao escravo Zacarias, que ao passar pela  igreja onde se encontrava a imagem de Nossa Senhora aparecida, pediu  permissão para rezar,  ele se ajoelhou, rezou com fervor, e suas correntes se soltaram  milagrosamente, possamos hoje pedir a Nossa Senhora a libertação das correntes do desamor, da falta de fé, da violência, dos vícios,  das injustiças, de todo pecado!

..."Velai por nossas famílias,
pela infância desvalida, pelo povo brasileiro, Ó Senhora Aparecida!"

Que Nossa Senhora cubra  você e sua família com o Seu manto de amor!... Com carinho e orações...
Gina

quarta-feira, 8 de agosto de 2012


São Domingos
(8 de agosto)

Falava com Deus ou de Deus

Domingos possuía tão grande nobreza de comportamento, e o ímpeto do divino fervor tanto o arrebatavaque, sem dificuldade, era reconhecido como vaso de honra e de graça. Possuía serenidade de espírito extremamente constante,a não ser que a compaixão e a misericórdia a turbassem; e visto que o coração jubiloso alegra o semblante, revelava exteriormente a placidez do homem interior pela benignidade visível e alegria do rosto.Em toda parte, mostrava-se homem evangélico por palavras e atos.

Durante o dia, com os irmãos e companheiros, ninguém mais simples, ninguém mais agradável. À noite, ninguém mais vigilante, nem mais insistente de todos os modos na oração. Falava raramente; vivia com Deus na oração, e sobre isto exortava seus irmãos.Havia um pedido a Deus que lhe era freqüente e especial: que lhe concedesse a verdadeira caridade, eficaz em atender e em favorecer a salvação dos homens.


Assim fazia porque julgava que só seria verdadeiramente um bom membro de Cristo, quando se entregasse totalmente à salvação dos homens, como o Salvador de todos, o Senhor Jesus, que se ofereceu todo para nossa salvação. Para este fim, após madura e demorada deliberação, fundou a Ordem dos Frades Pregadores.

Exortava constantemente por palavras e por escrito os irmãos desta Ordem a que sempre se aplicassem ao Novo e ao Antigo Testamento. Trazia sempre consigo o evangelho de Mateus e as epístolas de São Paulo; lia-os tanto, a ponto de sabê-los quase de cor.


Por duas ou três vezes, eleito bispo, recusou sempre, preferindo viver na pobreza com os irmãos a possuir um episcopado. Guardou ilibada até o fim a limpidez de sua virgindade. Desejava ser flagelado, ser cortado em pedaços e morrer pela fé cristã. Dele afirmou Gregório IX: “Conheci um homem, que seguiu em tudo o modo de vida dos apóstolos; não há dúvida de que esteja unido nos céus à glória dos mesmos apóstolos”.


Oremos: Ó Deus, que os méritos e ensinamentos de São Domingos venham em socorro da vossa Igreja, para que o grande pregador da vossa verdade seja agora nosso fiel intercessor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

De escritos diversos da História da Ordem dos Pregadores
 (Séc.XIII) 
Liturgia das Horas